Mão na Terra – aula 2: Eu MEREÇO um cantinho verde

Resumo

Esta segunda aula do Mão na Terra foi divertida demais. Foram duas horas com plantio de orquídeas, dicas de regas, adubação e informações sobre pragas. Teve também ampulheta, bloquinhos de montar coloridos, peruca verde, luva com olhos e gargalhadas. Certeza de que esse é o conteúdo mais lúdico e engraçado sobre jardinagem que você irá encontrar e é também um convite pra você libertar sua criança interior e explorar com olhos e mãos curiosas seu jardim. Plantar é uma atividade alegre, leve e divertida.

A brincadeira começou com o transplante de uma orquídea de crescimento simpodial e com pseudobulbos – ou, na linguagem lúdica da nossa live, uma planta de caules gordinhos e que cresce caminhando pelo vaso! Em menos de vinte minutos, deu pra explicar como é o crescimento dos pseudobulbos avô, pai e filho e deu pra tirar duas famílias felizes e multiplicar uma planta que tava um tico sofrida. Aliás, sofrer faz parte da vida e, contei como meu brilho no peito foi apagado pela rotina e a depressão. Quem fez rebrotar minha alegria foi a jardinagem, que chegou aos pouquinhos e, hoje, é tão presente na minha vida. A mão na terra é poderosa, verdim e, quero muito que você use vinte minutos do seu dia completamente focado em uma coisa que nos faz muito bem! Dá só uma revisada no que vimos pra jardinagem entrar de vez na sua rotina:

– transplante de planta é fácil e rápido
– escolha seu time: regar planta ou só benzer
– ganhei uma orquídea, e agora?
– o meio da sala não é lugar pra planta
– em vaso sem furo, a água sai por cima
– o que é serrapilheira
– manual explicadinho do dedômetro! link aqui, ó (clica)
– bloquinhos coloridos = macro e micronutrientes
– uma luva com olhos nos dedos
– ...
– ...
– pausa pra professora se recompor
– problema técnico: apresentadora com ataque de risos
– ...
– ...
– voltando à nossa programação normal!
– bichinhos (visíveis ou não) que decompõem a matéria
– em 1 grama de solo vivo: 10 milhões de microorganismos!
– sol estimula floração

Teve mais vinte minutos só pra conversarmos sobre pragas e doenças. Entender que um está na parte externa da planta e outro, ataca por dentro. Pra visualizar bem, pensa numa dor de cabeça e no piolho: um remédio pra tomar, um, um xampú ou pente pra remover o outro. Cochonilhas, pulgões, ácaros, oidio, fungos e outras tretas surgem por causas que precisam ser combatidas: melhorar a adubação e as condições da planta é a melhor forma da gente parar de brincar de mocinho e bandido com as pragas.

Ainda rolou a continuação do nosso adubo caseiro de arroz, uma nova receita pra fazer uma calda com cinzas biodinâmica, usada pra combater pulgões, mosca-branca e fumagina, um fungo. Pra fechar a live de jardinagem mais colorida e divertida do mundo, um depoimento delicinha da Herica e Maria Julia, mãe e filha. Provavelmente a aluna mais nova dos Cursos Minhas Plantas, ela e sua mamis formaram uma das duplas sorteadas da promoção Mãe Verdinha que rolou só pra nossos queridos alunos. O hobby da Maria é abraçar árvores: quer um passatempo mais divertido e relaxante que esse?

A gente se encontra pra brincar mais na próxima aula, verdim!
Beijo, Carol Costa

Mais links

livros e guias Minhas Plantas
palhinhas protetoras
rega de emergência
dedômetro
Ainda não anotou os itens da lista de materias do Mão na Terra? Tá aqui o link:
Link do resumo da aula 1 do Mão na Terra
Link do resumo da aula 3 do Mão na Terra

Receita

calda de cinzas
Contra pulgão, mosca-branca e fumagina

Ingredientes:
1 litro de água
1 xíc. de cinza (100g)
4 col. (sobremesa) detergente (30g)

Modo de fazer:
Misture tudo e passe num coador de papel pra café pra retirar pedacinhos de carvão (podem entupir o pulverizador). Guarde em local seco, à temperatura ambiente, por quanto tempo quiser (validade indeterminada). NUNCA aplique puro!!!

Mode de usar:
Dilua 15ml da calda concentrada em 1 litro de água e pulverize a planta no fim da tarde ou em dias bem nublados. Evite as horas de sol forte. Pode ser usado até em plantas comestíveis. Reaplique uma vez por semana, durante pelo menos um mês.

*receita de Jairo Restrepo, agrônomo colombiano especialista em agricultura orgânica