- Todas
- 50 Dias de Verde
- adubo
- A Louca das Plantas
- arranjos florais
- árvores
- carnívoras
- começar do zero
- dentro de casa
- flores
- guias
- horta
- Jardim de Comer
- jardim vertical
- Lives
- livros
- mini jardins
- orgânico
- orquídeas
- paisagismo
- PANC
- plantão
- Planta Sem Praga
- pragas e doenças
- rega
- segredinhos
- Sob Medida
- sol forte
- suculentas
Cinco erros comuns na jardinagem
Existem erros que não são exclusividade de jardineiros de primeira viagem: até mesmo profissionais experientes podem acabar cometendo uma ou outra dessas falhas que nossa jardineira Carol Costa mostra neste vídeo. Conheça os cinco erros mais comuns que qualquer jardineiro pode cometer e aprenda como evitá-los.
#1: plantar muito acima ou abaixo da borda do vaso
Plantas em vasos devem ter um limite em relação à borda, não ficando nem muito acima, nem muito abaixo do recipiente. Como regra, sempre mantenha uma distância de 3 dedos de altura do substrato até a borda do vaso. Esse espaço extra poderá ser preenchido conforme a planta cresce e suas raízes começam a ocupar o lugar onde só existia substrato. No vídeo, Carol mostra uma cica (Cycas revoluta), uma planta bastante resistente, mas que sofre um pouco por ter sido transplantada pra um vaso que continua sendo de um tamanho insuficiente. É fácil notar que as raízes da planta "empurra" o limite do vaso sem sobrar espaço pra mais nada, como se ela estivesse entalada no vaso. Nesse caso, só existem duas soluções: mover a planta pra um recipiente maior ou cortar parte das raízes para que a cica possa se acomodar no vaso.
#2: colocar planta grande em vaso pequeno
Se a espécie é muito grande e o vaso pequeno, haverá um desequilíbrio não apenas visual, mas físico: Carol mostra um jasmim-manga (Plumeria rubra), uma árvore que está em um vaso nitidamente pequeno pra uma espécie desse porte. Aqui cabe outra regrinha pra ter sempre em mente: o que você vê na parte "de cima" do substrato, deve ser proporcional ao espaço abaixo. Uma planta com uma copa grande tem como regra uma massa de raízes que ocuparia um espaço similar; uma árvore frondosa tem raízes que se espalham na mesma proporção, assim como uma planta bem longa precisa de um vaso grande o suficiente pra que ela se fixe bem. O mesmo vale pra uma situação contrária: nada de vasos gigantes pra plantas pequenas.
#3: não respeitar o tipo de crescimento
Um terceiro erro bem comum é não respeitar o tipo de crescimento da planta. Uma planta pendente quer crescer pros lados e pra baixo, não adianta querer ou forçar que ela se desenvolva pra cima. Já uma trepadeira, como a costela-de-adão (Monstera deliciosa), precisa de algo pra se escorar e se agarrar. Dê as condições que a planta precisa pra se desenvolver de forma natural ou ainda, escolha espécies adequadas pro seu espaço e desejo, caso tenha em mente o desenho que gostaria que seu jardim tivesse no futuro.
#4: confundir sombra com breu
Cultivar uma planta de sombra num local sombreado é um erro comum. Quando o assunto é planta, um ambiente de sombra é um espaço que recebe pelo menos duas horas de raios solares. Nossa louca das plantas mostra um singônio (Syngonium angustatum), uma espécie de sombra, que está plantada em um longo corredor. Dá pra notar que as folhas se desenvolvem mais exatamente no lugar que recebe um pouco mais de sol: uma parede branca serve de rebatedor e direciona um tico à mais de raios solares pra planta e, bem ali, o singônio desenvolveu um pouco melhor suas folhas.
#5: não adubar regularmente
Talvez este seja o erro mais comum de todos: esquecer que a planta precisa de adubo. Não basta sol, clima correto e regas regulares, é preciso que nutrientes estejam disponíveis ali, no substrato, pra que a planta possa usá-lo quando precisar. A espécie cultivada pode estar linda e saudável mas, os nutrientes uma hora acaba. Uma grande parte é absorvida pela planta, outra acaba escoando nas regas e, um montão desses nutrientes acabam evaporando. Palhinhas protetoras e adubação regulares é muito melhor do que um super composto fornecido raramente. No pátio onde Carol Costa e o pessoal do seu prédio cultivam uma horta, existia uma pitangueira (Eugenia uniflora) que estava bem tristonha. A planta ainda tá lá, só que agora, se beneficia com uma adubação regular e se recuperando com mais vigor. O mesmo acontece com um pé de romã (Punica granatum), que começou a desenvolver novas brotações depois das doses regulares de adubos.
Materiais e plantas mostrados no vídeo:
Bokashi, da Yes, We Grow!
Minhas Plantas recomenda
Jardim vertical: como fazer a manutenção
Lírio-da-paz: como cuidar
Ludisia: dossiê completo da orquídea-pipoca
Bokashi: perguntas e respostas
Begônia: como cuidar e fazer mudas
Antúrio: como fazer mudas e replantar
Sansevieria como cuidar e reproduzir
Como cultivar alecrim em vaso
3 formas de uso do adubo Bokashi
Começar do zero: orquídea
Começar do zero: vasos
Começar do zero: substrato