Quando comecei a trabalhar com plantas
De verdade? Nunquinha na vida que eu quis ser "meu próprio patrão". Eu gostava de fazer parte de uma empresa, de sair de casa pra ir trabalhar, ter hora pra entrar (ok, era uma droga não ter hora pra sair, mas isso nem durou tanto tempo assim na minha vida).
Quando decidi sair do jornalismo, não foi por tristeza, não. Foi porque não sentia mais, dentro de mim, aquele barulho de fogos de artifício que impulsiona a gente a sair das cobertas no frio, a enfrentar o trânsito e a brilhar. Aquela luzinha que eu tanto amava na minha profissão tinha se apagado depois de 15 anos de trabalho em redações. Eu estava inquieta e não sabia o que era. Daí, ao olhar pros lados, engaiolada numa redação de vidro com ar condicionado no máximo, dei de cara com uma plantinha na minha mesa e surgiu aquele estalo. "E se?" Desci pra tomar café e encontrei jardineiros trabalhando no gramado do edifício imponente da Abril e lá estava a resposta. "E se eu trabalhasse com plantas?"
Faz cinco anos que eu topei o "e se..." e, puxa, acordo hoje com minha sala transformada em um imenso buquê, colorido com Oncidiuns, delfínios, rosas-inglesas e tulipas. E se você também se fizesse essa pergunta, com que gostaria de trabalhar?
Como foi mudar de carreira para trabalhar com plantas
A piracicabana Carol Costa conta em detalhes como foi a mudança de carreira, a criação do site Minhas Plantas e a transformação de jornalista em "nossa jardineira" que continua até hoje - clique aqui.
Se quiser saber ainda mais, também leia o post "Do primeiro milhão ao milhinho no quintal".
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