5 segredos pra planta dar flor
Plantas com flores é de encher os olhos de qualquer um. Um orquidófilo fica orgulhoso quando consegue florir suas espécies, assim como um jardineiro de primeira viagem fica com o coração em festa ao notar que um botão começa a surgir na sua plantinha. Nossa jardineira Carol Costa dá 5 dicas preciosas para quem é amante de flores e quer dar uma forcinha pra suas espécies florirem. Sem receitas mirabolantes, tudo bem natural e usando recursos que todos nós temos à mão. Leia e compartilhe esse texto publicado originalmente pela nossa jardineira Carol Costa no perfil do Minhas Plantas, no Instagram (@minhasplantas).
O que faz uma flor de lírio-da-paz ficar desse tamanho? O que permite que a Cattleya floresça todo ano, que a Vanda dê flor até QUATRO vezes por ano ou que a mesma florada da Phalaenopsis dure seis meses? Há uns segredinhos por trás das flores, vou te contar aqui.
1. Genética: existem plantas que têm uma genética melhor e são mais exuberantes que as irmãs. Há variedades de rosas, por exemplo, de flores maiores ou mais duráveis e também aquelas de flores com menos pétalas, de cores menos intensas ou de baixa durabilidade, que pegam praga mais fácil, que vivem com doencinhas. Podem ser todas da mesmíssima cor e todas roseiras, mas cada híbrido vai se comportar de um jeito e mesmo dentro do mesmo híbrido você encontrará espécimes mais e menos valentes.
2. Sol: a quantidade de horas de sol é fundamental pra uma planta e essencial pra floração. Quanto mais sol, mais flores. Se você botar uma orquídea Phalaenopsis no sol fraquinho da manhã, em poucos meses ela terá reagido com haste floral (isso acontece com quase todas as orquídeas, mas o tempo de resposta depende também da época do ano em que elas florescem). Lírio-da-paz e antúrio com flor esverdeada, sem cor, com folhas muito verdes, mas com floração mirrada tão precisando de... sol. Comece sempre com uma quantidade pequena de horas e aumente aos poucos.
3. Adubo: quanto mais bem alimentada com macro e micronutrientes a planta for, mais energia ela terá pra florir. Isso é ainda mais válido nas espécies anuais, como crisântemos, cravinas, Sunpatiens, girassóis e tantas outras. Adube pelo menos uma vez a cada três meses (se usar Bokashi) ou seguindo as orientações da embalagem do adubo escolhido.
4. Podas: roseiras carregadas de flor são resultado de podas radicais, regulares e feitas com inteligência. Azaleias cheias também precisam de podas, aqui, mais simples, chamadas de "beliscamento", pra remover apenas as flores murchas e estimular a planta a florir mais.
5. Adequação: não adianta fazer tudo isso acima e querer lavandas florescendo em Manaus ou ver a flor da vitória-régia em Curitiba. Planta é sensível ao clima. Forçar a barra com adubo é inútil...