O dia em que comecei a falar com as plantas

Antes que você pense coisas erradas a meu respeito, saiba que não, eu não sou uma pessoa que fala com plantas. Aliás, nem com bichos, exceto quando a criatura é um gato gordo e teimoso que insiste em me acordar de madrugada. Eu e os outros seres vivos não humanos nos comunicamos até que bem – mas sem palavras.
Quando a Filomena chegou, achei que as coisas continuariam como sempre foram. Mas, depois de duas semanas se preparando para sua estréia no mundo, um botão da orquídea finalmente abriu. Assim, bem na minha cara. Foi como se eu fosse a única testemunha de um milagrinho banal da natureza.
Peguei o vaso da Filó e levei a mocinha para uma ducha caprichada, com direito a lavar até atrás das orelhas, er, digo, folhas. E foi nessa empolgação que fui descoberta, de repente, pela moça do café.
– Você estava falando com a planta?
– Eu?
– É. Entrei e ouvi alguma coisa sobre “o bebê lindo da Filó”…
- Filó? Que Filó?
– Ahhhh, ficou com vergonha! Não precisa, eu também falo com as plantas.
– Não conta pra ninguém?
– Fica fria.
– Ai, que bom… Então, vamos embora, Filó. Diz tchau pra moça.
Chacoalhei a ponta de uma folhinha e fomos embora.

Curso Gratuito de Orquídeas - Resumos

Substrato

110 atividades de jardinagem

Palhinhas protetoras

Jardim vertical

7 truques para driblar a estiagem no orquidário

Do primeiro milhão ao milhinho no quintal

Orquídeas, as rainhas da mentira

A história da produção de baunilha

5 passos para levar a coleção a sério

Novo livro de Carol Costa se chamará Jardinagem Para Todos

Como proteger suas plantas de fungos usando borra de café em cápsulas

Carol Costa e o terrário gigante

Quando comecei a trabalhar com plantas

Enflor 2017 terá cursos com Carol Costa

Cursos de terrários e arranjos com suculentas em Piracicaba
