O balé das palmeiras que andam

Segunda-feira cedo, carros por todos os lados, a orquestra de buzinas ensaia seus acordes e meu mau-humor dá o primeiro sinal de vida enquanto levo uma fechada pela segunda vez. O semáforo fica verde e a fila ainda anda mais alguns milímetros antes de parar, os motores quentes sob uma chuva fina que não pára.
Olho pelo vidro embaçado da raiva contida e vejo duas palmeiras dançando ao vento. Mas lá fora não venta. Olho para a garoa que cai num ângulo de 90 graus tão perfeito que não resta dúvida. Nada de vento. Volto às palmeiras, mas elas não estão mais lá: agora, tremelicam suas folhas rasgadas uns vinte metros à minha frente. O semáforo fica vermelho.
Então, elas passam por mim. Com as raízes presas num saco de estopa e os troncos bem amarrados à caçamba de uma picape, as palmeiras parecem moleques brincando na chuva, balançando os braços e espirrando água em redor. O semáforo abre.
Acompanho-as com os olhos o mais que posso, até vê-las sumirem num cruzamento, num gracioso pas de deux.

Curso Gratuito de Orquídeas - Resumos

Substrato

110 atividades de jardinagem

Palhinhas protetoras

Jardim vertical

5 loucuras que você ainda fará pelas plantas

Os fatos por trás da lenda da coroa de louros

Ecoloja doida venderia joaninhas por kg

Como NÃO fotografar suas orquídeas

Couve rendada vai bem até em vaso

Acabe com carunchos sem acabar com suas plantas

Orquidófila alerta para 3 "burradas" a se evitar

A praga que rende batatinhas e boa salada

Orquídeas: 3 teorias que não valem na prática

Mato na horta vira barreira contra pulgão

Das raízes aos frutos, como nascem as florestas
