O balé das palmeiras que andam

Segunda-feira cedo, carros por todos os lados, a orquestra de buzinas ensaia seus acordes e meu mau-humor dá o primeiro sinal de vida enquanto levo uma fechada pela segunda vez. O semáforo fica verde e a fila ainda anda mais alguns milímetros antes de parar, os motores quentes sob uma chuva fina que não pára.
Olho pelo vidro embaçado da raiva contida e vejo duas palmeiras dançando ao vento. Mas lá fora não venta. Olho para a garoa que cai num ângulo de 90 graus tão perfeito que não resta dúvida. Nada de vento. Volto às palmeiras, mas elas não estão mais lá: agora, tremelicam suas folhas rasgadas uns vinte metros à minha frente. O semáforo fica vermelho.
Então, elas passam por mim. Com as raízes presas num saco de estopa e os troncos bem amarrados à caçamba de uma picape, as palmeiras parecem moleques brincando na chuva, balançando os braços e espirrando água em redor. O semáforo abre.
Acompanho-as com os olhos o mais que posso, até vê-las sumirem num cruzamento, num gracioso pas de deux.

Curso Gratuito de Orquídeas - Resumos

Substrato

110 atividades de jardinagem

Palhinhas protetoras

Jardim vertical

Flor preferida pelas "fadas" tem ação diurética

Entenda os termos bizarros que os botânicos usam

7 truques para cultivar orquídeas em apartamento

Colecionador Mauro Rosim dá dicas para ter orquídeas

O alho que vira comida e arranjo de flor

A bactéria que controla infestações de lagarta

A orquídea que custa tão caro quanto um iPad (novo!)

Faça etiquetas de identificação quase indestrutíveis

A mulher que cria plantas dentro de lâmpadas

Como a natureza embrulha as orquídeas para presente

L"Occitane lança linha com ativos de plantas brasileiras
