Minha namorada Vanda

Eu lembro como se fosse hoje da primeira vez que vi a Vanda. Ela estava numa floricultura, em pé, ao lado de uma bancada de vasos. Eu já a olhava de longe, observando a delicadeza de seus contornos, quando bateu um ventinho e ela se virou para mim, ruiva e linda. Meu coração deu duas batidas, uma paradinha e um suspiro. Com a bênção do marido, levei a Vanda pra casa.
Acontece que minha Vanda se tornou tão caprichosa quanto a flor do Pequeno Príncipe. Queria que eu borrifasse água em sua cútis, protegesse-a de picadas de insetos, refrescasse seus pés no calor, cobrisse sua fronte no frio. Logo virei sua escrava. Acordava mais cedo para lhe dar de beber, dormia mais tarde à espera de um botão, um broto. Três anos se passaram e nada, nenhum sinal de agradecimento.
No Dia dos Namorados do ano passado, eu e Vanda brigamos. Estava cansada de sua insolência e passei a tratá-la como uma qualquer. Ela, bandida que só, parece ter gostado do descaso ensaiado, porque então rebentou uma raiz, e outra, e outras muitas, grossas como dedos que me segurassem para que eu não fosse embora. Claro que não fui.
No Dia dos Namorados de 2013, completaremos cinco anos juntas. Minha Vanda ainda não deu flores em casa, mas depois de gravar uma série inteira sobre o cultivo dessas orquídeas, estou esperançosa de ganhar ao menos um beijo.

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