Descoberta substância química em micro-orquídea

© Sergio Oyama Jr./Orquídeas no Apê

Esta minúscula orquídea, Ornithophora radicans, vive sobre as árvores da Mata Atlântica (o que restou dela), em regiões de floresta que contornam os estados do sul e sudeste do Brasil. Vista de longe, a planta parece uma simples touceira de capim. O tamanho de suas flores não ultrapassa 1 cm, o que lhe confere a classificação de micro-orquídea. Tampouco seu perfume é agradável ao olfato humano.

Esta falta de atributos chamativos faz com que esta orquídea não seja encontrada nas elegantes floriculturas ou nas prateleiras dos grandes supermercados. Somente colecionadores mais experientes a possuem em seus orquidários. Isto porque, ao nos aproximarmos e examinarmos a planta com atenção, suas delicadas flores revelam formas e texturas surpreendentes.

Quem poderia imaginar que esta micro-orquídea, descoberta em 1864, poderia conter uma substância química desconhecida até os dias de hoje? Pois foi somente em 2003 que pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas, analisando o óleo extraído das pequenas flores desta orquídea, descobriram um novo composto químico, da família dos diacilgliceróis, denominado oncidinol.

Todos nós conhecemos o néctar, substância produzida por diversas flores para atrair aves e insetos, que acabam atuando como agentes polinizadores. Menos conhecidos são os óleos florais, que também são úteis para determinados insetos, particularmente abelhas. Elas utilizam esta substância na construção das células da colmeia. O oncidinol é uma delas.

Somente o tempo e mais pesquisas revelarão as propriedades e aplicações desta nova molécula para os seres humanos. No entanto, sua descoberta já está sendo de grande valia para o estudo dos intrincados mecanismos de interação das flores com seus agentes polinizadores.

postado em 31/03/2014 - Leia mais
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