Borra de café, casca de ovo e a papa que a Carol usa nas plantas

© Carol Costa/Minhas Plantas

Aqui em casa, tudo volta pra terra e vai alimentar as plantas que me alimentam. Deixo na cozinha uma tigela pra recolher restos de frutas, verduras, legumes, borra de café, saquinhos de chá, casca de ovo e folhas secas. Quando a tigelinha enche, o que acontece pelo menos uma vez por semana, eu bato tudo no liquidificador com um pouco de água. O resultado, essa sopinha nutritiva, muda de cor, aroma e nutrientes a cada semana, de acordo com o que tinha na tigelinha – às vezes fica verde, por causa de um brócolis que estava com partes feias e eu tive de descartar, tem dia que fica roxo, pela casca da beterraba, e por aí vai.

Meu liquidificador bate até gelo, então, nem espiga de milho vai pro lixo por aqui: eu cozinho o milho verde, como os grãos e depois pico as espigas com uma faca de desossar carne, pra bater os pedacinhos todos na sopa das plantas. Essa misturinha vai pra vasos e canteiros, que depois são bem regados, até que a sopa tenha se escondido toda embaixo das cascas de pínus e das palhinhas protetoras do vaso (falo delas neste vídeo de cobertura vegetal).

Com essa papinha-adubo, os canteiros ficam alimentados o ano todo, mas, se quero mais flor ou fruto, aproveito pra usar junto um pouco de bokashi, meu adubo orgânico preferido. A frequência de adubação aqui é quase semanal, mas não se preocupe, porque a papinha tem liberação lenta de nutrientes e nunca será excessiva pras plantas.

Ah, e não atrai barata nem rato porque não leva proteínas animais (leite, gordura, carne), só restos vegetais e casca de ovo (limpinha). Experimente fazer em casa, lembrando sempre de colocar abaixo da camada de palhinhas dos vasos, pra não atrair mosquinhas de fruta. As plantas adoram!

postado em 17/06/2017 - Leia mais
© Carol Costa/Minhas Plantas

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