Acabe com carunchos sem acabar com suas plantas

Foi num pacote de macarrão que apareceu o primeiro caruncho aqui em casa. Como eu cozinho superpouco, quando quis fazer sopa, a embalagem estava tomada por esses fiadapííí desses besourinhos. Em poucas semanas, as pestes tinham feito túneis dentro do vidro de fubá, furado o saco plástico do arroz e até no meio das minhas avelãs — céus, minhas avelãs maravilhosas! — encontrei esses pestinhas andando vagarosa e determinadamente. Aquilo me emputeceu de um jeito que passei óleo de cravo nas prateleiras da despensa e joguei todas as farinhas no lixo. Ah, tolinha.
De fato, o óleo de cravo tirou as pragas de seus buracos. Só que, no dia seguinte, havia caruncho em cada recôndito da cozinha: fui pegar o Toddy pra fazer meu café da manhã e um deles ficou boiando no meio leite. No pacote de pão, outro passeava alegremente. Nas três tigelas de água dos gatos havia carunchos suicidas e no lavabo perto da cozinha, encontrei dois besourinhos andando no teto (!).
E então, quando não havia mais nada que eu pudesse fazer, quando minhas manhãs se resumiam a examinar atentamente cada ameaçadora fatia de pão de forma, eu fiz a única coisa que funcionou: chorei. Foi num dia em que acordei resfriadaça, nariz entupido, olhão vermelho lacrimejento, corpo pedindo um tetê quentinho e eu peneirando caruncho. Parecia um pesadelo. Aí, marido fez uma coisa heróica: pegou um balde e limpou o armário de alto a baixo. Não sobrou uma avelã pra contar história. Os malditos iam desentocando e andando pelo chão, mas o homem foi implacável e passou pano na cozinha inteira. E os que ainda se atreveram a galgar novos territórios morreram na chinelada, que eu fiz questão de participar do Dia do Grande Êxodo.
Aí que eu queria terminar o post aqui, mas seria uma inverdade. No mesmo dia, fui ao shopping buscar uma calça na costureira. Estava com marido em frente ao balcão, coloquei a mão na bolsa pra pegar a carteira e dei um berro. Preso no meu braço qual broche, o que vi? Não, meu caro Watson, não era um caruncho. No subsolo de um shopping na capital mais cinzenta do Brasil, consegui a façanha de ser picada por um marimbondo.
Odeio insetos. Podiam botar borboletas e joaninhas em outra categoria animal, não?

Curso Gratuito de Orquídeas - Resumos

Substrato

110 atividades de jardinagem

Palhinhas protetoras

Jardim vertical

Curso Intensivo de Jardinagem com Carol Costa

Painel de folhagens deixa a sala mais charmosa

Oportunidade para "virar" paisagista ou jardineiro

5 segredos para você fazer um jardim vertical com suas próprias mãos

Momiji, a verdadeira árvore-símbolo do Canadá

Flamboyant veio para o Brasil com D. João VI

Conheça 3 das mais belas árvores floridas em SP

Coleção de madeiras, xiloteca rende boas pesquisas

Ser humano nasceu de uma árvore, inventa garotinha

Arnaldo Antunes faz música em homenagem às árvores

Fim do inverno tinge as ruas de SP de amarelo
