5 passos para levar a coleção a sério
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Todo colecionador de orquídeas começou do mesmo jeito: ganhou um vaso aqui, comprou outro acolá, adotou uma planta quase morta que viu abandonada na rua e, depois de algum tempo, já tinha a casa cheia de verde. E aqui começa a bifurcação no caminho de quem vai seguir como um "juntador de orquídeas" ou de quem pretende se tornar um verdadeiro orquidófilo.
5 passos para levar a coleção de orquídeas a sério
1. Descubra o que vai melhor na sua mão
Nem sempre seu gênero preferido gosta das condições de cultivo que você tem em casa. Como a natureza não negocia, de duas, uma: ou você vai virar babá de Vanda, regando a planta de hora em hora, ou desiste de cultivá-la numa varanda onde venta horrores e busca uma espécie mais rústica. Que tal Dendrobium e Epidendrum para começar a coleção num apartamento?
2. Priorize as flores nativas de sua região
Há 35 mil espécies de orquídeas no mundo, fora híbridos e variedades. Com tanta diversidade, para quê insistir em plantas típicas de clima temperado? Se ainda não tiver experiência no cultivo, você terá mais sucesso se começar a coleção com os gêneros tropicais por natureza – Oncidium, Cattleya e Phalaenopsis estão entre os mais resistentes. Melhor ainda se forem orquídeas nativas da sua região.
3. Prefira planta barata e boa às caras e mal formadas
Tudo bem que você sonha em ter uma Cattleya walkeriana "Feiticeira" na coleção, mas deixe esse investimento para quando sua bancada estiver estruturada, com rotinas de rega e adubação bem definidas. Antes, ganhe experiência com plantas baratas, que vão doer menos no bolso durante seu inevitável período de experiência. E resista à tentação de comprar uma de forma ruim só porque achou ela "em conta".
4. Reduza a quantidade em busca de qualidade
Mesmo orquidófilos experientes têm dificuldade de cultivar num mesmo espaço Dichaea pendula, Vanilla planifolia, Masdevallia infracta, Laelia anceps... Nessa "salada", há plantas de sol, sombra e meia sombra, de alta e baixa umidade, epífitas, terrestres, rupícolas. Busque gêneros afins – Vanilla, Renanthera e Angraecum, por exemplo, se dão muito bem – e sua vida será melhor.
5. Pesquise o habitat natural de cada espécie
Sabe o que os grandes colecionadores têm que o iniciante não tem? Não, não são prêmios nem plantas raras: eles têm horas de estudo. Nenhuma orquídea entra na coleção deles sem que antes tenha sido feito um precioso trabalho de pesquisa, na tentativa de reunir o máximo de informações sobre o habitat natural daquela espécie. Imite-os nisso e os prêmios e plantas raras também chegarão para você.
Curso de orquídeas
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