- Nome popular trapoeraba-azul
- Outros nomes erva-de-santa-luzia
- Categoria forrações
- Ordem Commelinales
- Família Commelinaceae
- Subfamília —
- Tribo —
- Subtribo —
- Gênero Commelina
- Espécie Commelina erecta
- Origem Américas
- Tamanho até 30 centímetros
- Propagação por bulbo, por divisão de touceira e por semente
- Iluminação meia sombra
- Rega muita água
- Plantio o ano todo
- Perfumada não
- Floração o ano todo
- Frutos não comestíveis
Se você digitar no Google o nome científico da trapoeraba-azul (ou erva-de-santa-luzia), vai encontrar um monte de teses sobre como arrancá-la, matá-la, exterminá-la da face da Terra. Ela parece tirar do sério especialmente os donos de lavouras de soja, arroz, café e cana-de-açúcar, que a cada safra aumentam as doses de veneno mata-mato pra assassinar as pobres trapoerabinhas. O que a plantinha fez de mal? Nada. Só nasceu onde alguém disse que não podia.
Trapoeraba-azul é nativa das Américas
Vem cá olhar a moça com mais compaixão. A trapoeraba-azul é uma erva rasteira, que não chega a 30 cm de altura, nativa de todo o continente americano. É tão adaptável que cresce tanto no norte quanto no sul do Brasil, em montanha ou litoral, no Texas ou em Santiago do Chile. Ela ama terrenos baldios e adora a companhia das bananeiras, sendo uma espécie típica de local úmido e sombreado. Se você a retira, ela volta, graças a raízes valentes e à uma capacidade especial de produzir sementes até debaixo da terra.
Benefícios da trapoeraba-azul
Prefere solo arenoso e ácido, quase pobre em nutrientes, mas sempre bem úmido pra ela vir com alegria, fazendo uma "pele", uma cobertinha verde e azul pro solo, que faz bem pra todo mundo: aumenta a umidade, mantém nutrientes, oferece comida às pragas e rende lindas flores, das quais se faz um potente corante azul. E ainda é comestível! Suas raízes, folhas e flores podem ser comidas refogadas ou escaldadas e, dizem, sua seiva ajuda a tratar infecções oculares. Problema na vista tem que implica com a moça, né?