- Nome popular cerejeira-japonesa
- Outros nomes sakura, cerejeira, cerejeira-ornamental, cerejeira-do-japão, cerejeira-de-okinawa
- Categoria árvores
- Ordem Rosales
- Família Rosaceae
- Subfamília Amygdaloideae
- Tribo —
- Subtribo —
- Gênero Prunus
- Espécie Prunus campanulata
- Origem Japão
- Tamanho de 4 a 6 m
- Propagação por muda
- Iluminação sol pleno
- Rega média água
- Plantio o ano todo
- Perfumada sim
- Floração inverno
- Frutos não comestíveis
Observar de perto uma cerejeira-japonesa é experimentar por alguns minutos um hábito muito arraigado na cultura oriental: o hanami, a contemplação das flores. Desde meados do século X, quando floresceram as primeiras cerejeiras nos jardins de Kyoto, ver uma sakura carregada de flores é um passatempo nacional. Não à toa, o país para em janeiro, quando começam a abrir os primeiros botões dessas árvores no Japão - o Festival da Sakura é tão importante para o calendário nacional que tem até transmissão pela TV, lotando ruas, parques e santuários de pessoas que querem simplesmente admirar essa beleza natural.
Japoneses trouxeram a cerejeira para o Brasil
Para nossa sorte, a comunidade japonesa no Brasil mantém a tradição por aqui e, entre o final do inverno e o começo da primavera, organiza o Festival das Cerejeiras no Parque do Carmo, em São Paulo (SP). Para mais informações sobre a comemoração, ouça o programa especial que nossa jardineira Carol Costa fez para a Rádio Globo SP. O gênero Prunus compreende árvores e arbustos de grande valor, seja econômico ou ornamental. Nele estão incluídos os pessegueiros, as amendoeiras, os pés de nectarina e, claro, as cerejeiras. Como acontece com muitas de suas irmãs, a cerejeira-japonesa detesta podas, daí ser necessário estudar bem que ramos retirar, especialmente se estiver cultivando a espécie como um bonsai.
A espécie de cerejeira mais comum no Brasil
Enquanto nos países asiáticos existem até 200 espécies de cerejeiras-ornamentais, aqui no Brasil a Prunus campanulata está entre as mais conhecidas e resistentes. Ainda assim, a espécie manteve as características principais de suas irmãs nipônicas: a árvore não passa de 12 metros, gosta de clima frio, tem crescimento lento e flores de pouca duração (não resistem nem uma semana nos galhos). Na América Latina, a árvore perde todas as folhas entre maio e junho e floresce a partir de julho. Aprecia solo rico em nutrientes, composto de partes iguais de terra vegetal e composto orgânico. A multiplicação por sementes é muito boa, mas as mudas precisarão de no mínimo 5 anos para dar flores pela primeira vez.