Mara, muitas pessoas podam as roseiras nos dias 23 ou 24 de junho, respectivamente véspera e Dia de São João. Esse hábito comum ao pessoal mais antigo, especialmente na zona rural, tem uma lógica: 23 de junho costuma ser a noite mais longa do ano aqui no Brasil, portanto, podar as roseiras nessa data marcaria o fim da dormência das plantas e o início da brotação para a primavera. Mas você não precisa realizar a chamada poda anual (ou de formação) apenas nesses dois dias, conforme mostrado neste vídeo. Se morar em cidade quente, pode escolher qualquer data entre junho e julho para cortar os galhos mortos, velhos, secos, doentes e mal formados – corte todos beeeem embaixo, uns cinco "nós" acima da terra, pingando uma gota de própolis em cada machucado, para acelerar a cicatrização e impedir doenças. Se você mora no Sul do país ou em região serrana, que costuma ter geada no inverno, adie a poda anual para meados de agosto, quando a temperatura está mais amena e os brotos não correrão mais o risco de congelar. Já a poda de limpeza, para remover flores secas e estimular mais floração, deve ser feita toda semana: corte o cabinho de cada flor junto com três pares de folhas tão logo as flores comecem a despetalar. Isso impede que as flores murchas atraiam insetos, melhora a ventilação entre os ramos e ainda faz a planta produzir uma florada mais cheia. Só não se esqueça de adubar a roseira com NPK 10-10-10 uma vez a cada dois meses, para que ela fique tão saudável quanto bonita.
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