Cleusa, de fato, as plantas artificiais hoje estão tão parecidas com as naturais que a gente até perde o preconceito de usá-las na decoração. Mas isso não quer dizer que você precisa abrir mão das flores e folhagens de verdade, muito pelo contrário: um ambiente que mescle os dois tipos de plantas, naturais e artificiais, fica muito mais interessante. Procure usar folhagens de plástico em tamanhos pequenos onde as naturais certamente morreriam, como ambientes muito sombreados e sem ventilação. Na estante, por exemplo, cachepôs de folhagens miúdas ou flores pequenas ficam uma graça no meio dos livros e criam pontos de respiro visual. No quarto, perto da cabeceira da cama, você pode escolher arranjos que simulam ter água, para transmitir leveza e frescor, como as callas aí da foto, escolhidas pela arquiteta Simone Goltcher para enfeitar seu ambiente na mostra Casa Cor 2013. Para manter as plantas artificiais sempre limpas, lave em água e sabão neutro as que forem de plástico, deixando-as secar bem antes de voltar ao arranjo. Já as flores de tecido podem ser higienizadas num saco grande o bastante para caberem inteiras: polvilhe bicarbonato de sódio por cima delas, feche a boca do saco e chacoalhe bem. O bicarbonato se adere à sujeira, facilitando a limpeza sem estragar as cores – depois, é só espaná-las de leve.
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