- Nome popular viuvinha
- Outros nomes petréia, viuvinha, flor-de-são-miguel, capela-de-viúva, touca-de-viúva
- Categoria trepadeiras
- Ordem Lamiales
- Família Verbenaceae
- Subfamília —
- Tribo —
- Subtribo —
- Gênero Petrea
- Espécie Petrea volubilis
- Origem Brasil
- Tamanho de 3 a 12 m
- Propagação por estaca, por muda e por semente
- Iluminação sol pleno
- Rega média água
- Plantio o ano todo
- Perfumada sim
- Floração verão
- Frutos não comestíveis
Com cerca de 30 espécies, o gênero Petrea inclui desde arbustos até trepadeiras, como é o caso da graciosa viuvinha. Muito vistosa, esta espécie precisa só de um tutor ou um caramanchão de apoio para que possa escalar e soltar seus ramos de folhas grandes e verde-escuras. Se bem conduzida e plantada em ambiente de sol pleno, a viuvinha rapidamente rouba os olhares no jardim.
Viuvinha é nativa do cerrado brasileiro
Facilmente encontrada no cerrado brasileiro, essa trepadeira tem ramos flexíveis e verdes quando novos, que vão ficando marrons e lenhosos depois de velhos. Por isso, prefira conduzir o direcionamento da planta enquanto os galhos ainda são jovens. Pode ultrapassar facilmente os 6 metros de altura caso tenha um suporte adequado para crescer. Suas abundantes flores, pequenas e perfumadas, são compostas de duas estruturas: uma de pétalas azuis finas e longas, outra de pétalas roxas, curtas e arredondadas, o que lhe confere uma aparência inconfundível. Há ainda uma variedade de flores brancas, mais difícil de ser encontrada. Nos dois casos, a textura das pétalas é levemente peluda, bem suave ao toque.
O preparo do substrato e a forma de gerar mudas da viuvinha
Pode ser plantada tanto na terra quanto em vaso desde que tenha contato direto com o sol. Seu substrato preferido é constituído por terra e composto orgânico (ou húmus de minhoca) adicionados em partes iguais – cuide apenas para que o solo seja mantido sempre úmido, nunca encharcado, o que atrai doenças causadas por fungos e bactérias.
Planta com flor que resiste a geadas e frio
A viuvinha é sensível a podas, mas tolerante a geadas e a mudanças bruscas de temperatura, tornando-se uma espécie bastante comum nos jardins ao Sul do país. A floração ocorre entre setembro e outubro, sendo muito visitada por abelhas e borboletas, seus polinizadores naturais. Sua multiplicação se dá normalmente por estacas, que se desenvolvem mais rápido do que as sementes.