- Nome popular ornitogalo
- Outros nomes
- Categoria flores
- Ordem Asparagales
- Família Amaryllidaceae
- Subfamília Allioideae
- Tribo —
- Subtribo —
- Gênero Allium
- Espécie Ornithogalum arabicum
- Origem Ásia e África
- Tamanho até 50 cm
- Propagação por bulbo e por semente
- Iluminação meia sombrasol pleno
- Rega média água
- Plantio outono
- Perfumada sim
- Floração primaveraverão
- Frutos não comestíveis
O ornitogalo é da mesma família do aspargo, mas tem vocação para compor belos arranjos, em vez de virar comida. Com bulbo grande e folhas largas, ele chama a atenção quando está florido: do alto de uma haste longa e fina surgem pequenas flores estreladas, nas cores branca, rosada ou esverdeada. Por seu formato delicado e por apresentar boa durabilidade, essa espécie é muito procurada como planta de corte, compondo arranjos exóticos e charmosos. Esta é uma das plantas mais ornamentais do gênero, composto por plantas perenes e bianuais (cujo ciclo de vida dura de quatro a oito estações).
Ornitogalo se adapta ao clima brasileiro
Nativo de uma ampla região que vai da Ásia à África, o ornitogalo gosta de climas ameno, podendo ser cultivado em todo o Brasil nas cidades mais frescas, especialmente litorâneas. Semeie-o em uma mistura de terra e composto orgânico (ou húmus de minhoca), adicionando um pouco de areia para melhorar a drenagem. Não afunde demais o bulbo no vaso, para que o frágil broto consiga romper a camada de terra e encontrar a luz – o ideal é plantá-lo uns três dedos abaixo do nível da borda do vaso ou do nível do solo, deixando a terra bem fofa e peneirada logo acima do bulbo.
A flor e as sementes do ornitogalo
Os botões do ornitogalo não se abrem todos de uma vez, uma característica comum em muitas outras espécies que produzem flores em buquês. Da primeira flor aberta até que a última, passam-se semanas. Se o vaso estiver em local externo, as abelhas logo encontrarão a planta, transformando o miolo de cada flor em uma gorda cápsula de semente que se desenvolve bem devagar. Espere que essas cápsulas sequem e se rompam sozinhas para semeá-las aos pés da planta-mãe, que logo secará e morrerá. Se preferir, você pode desenterrar o bulbo-mãe e separar os bulbilhos que tiverem se formado ao lado dele – eles são muito parecidos com os dentes de uma cabeça de bulbo-mãe. Depois de limpos e secos, cada bulbilho estará pronto para ser plantado e produzir uma nova geração de flores.