dente-de-leão
  • Nome popular dente-de-leão
  • Outros nomes esperança, amargosa, taraxaco, amor-de-homem, alface-de-cão, salada-de-toupeira
  • Categoria PANCs
  • Ordem Asterales
  • Família Asteraceae
  • Subfamília Cichorioideae
  • Tribo Cichorieae
  • Subtribo Crepidinae
  • Gênero Taraxacum
  • Espécie Taraxacum officinale
  • Origem Ásia, Europa e América
  • Tamanho até 30 cm
  • Propagação por semente
  • Iluminação
    meia sombra
    sol pleno
  • Rega média água
  • Plantio
    o ano todo
  • Perfumada não
  • Floração
    o ano todo
  • Frutos não comestíveis

Quem nunca soprou - ou morreu de vontade de soprar - uma flor de dente-de-leão? Encontrada no mundo todo, essa plantinha modesta é ótima para cobertura de solos, evitando que outras ervas, maiores, apareçam. Por ser muito rústica e nascer de forma espontânea em qualquer terra fértil, o dente-de-leão é tido como planta daninha e invasora, competindo por água e nutrientes com outras plantas. Justamente por isso, não existe no Brasil um cultivo comercial da espécie, mas na Inglaterra e no Canadá ele é usado até para fabricar cerveja, mais suave que a comum.

Dente-de-leão tem propriedades medicinais e é PANC (planta alimentícia não convencional)

Os usos do dente-de-leão não param por aí. Ele é rico em potássio e betacaroteno, possuindo várias propriedades medicinais. Seu chá tem ação desintoxicante, que ajuda o fígado e a vesícula a eliminarem resíduos do organismo. A fitoterapia chinesa utiliza a espécie no tratamento de amidalite, resfriados, úlceras e até furúnculos. E suas folhas novas podem ser consumidas como salada; são ligeiramente amargas devido à presença de uma substância chamada taraxicina. Se você nunca provou, imagine o sabor de uma salada de chicória, a prima mais próxima do dentre-de-leão. Nativa da Europa, essa espécie pode ser encontrada em quase todos os continentes dada sua facilidade em se aclimatar. Sua reprodução é feita por sementes, comumente disseminadas pelo vento, mas também é possível multiplicar a planta por divisão da raiz, que produz rebentos com facilidade se estiver em terra adubada. Seu nome popular faz alusão aos recortes profundos das folhas, mas há lugares em que o dente-de-leão é chamado de coroa-de-frade, já que fica com a aparência de uma cabeça "raspada" quando perde todas as sementes. O cultivo não poderia ser mais simples: ela precisa apenas de sol e umidade para crescer, desenvolvendo-se melhor em solo bem drenado, onde a água não fique empoçada. Experimente cultivá-la em vasos para aproveitar todo o potencial ornamental da espécie.

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