- Nome popular Coelogyne fimbriata
- Outros nomes Coelogyne ovalis
- Categoria orquídeas
- Ordem Asparagales
- Família Orchidaceae
- Subfamília Epidendroideae
- Tribo Arethuseae
- Subtribo Coelogyninae
- Gênero Coelogyne
- Espécie Coelogyne fimbriata
- Origem Nepal e China
- Tamanho até 30 cm (flores de 5 cm)
- Propagação por divisão de touceira
- Iluminação meia sombra
- Rega pouca água
- Plantio o ano todo
- Perfumada sim
- Floração outonoverão
- Frutos não comestíveis
Com 150 espécies nativas de vários países asiáticos, da Índia às Ilhas Fiji, o gênero Coelogyne tem orquídeas com gostos bem variados de clima e cultivo. Esta Coelogyne fimbriata, típica das florestas do Nepal e da China, por exemplo, pouco lembra a irmã Coelogyne cristata, de flores brancas e fã do frio das montanhas do Himalaia.
Nome das partes quem compõe a flor de uma orquídea
Planta mais rústica, a Coelogyne fimbriata gosta de clima quente e úmido, produz flores amarelas com duas pétalas fininhas semelhantes a "antenas" (chamadas "sépalas" pelos botânicos) e uma pétala marrom felpuda que lembra uma grande língua, o "labelo", uma estrutura especial cuja principal função é atrair o polinizador. Seu perfume é suave e costuma passar despercebido. Como acontece com todas as Coelogyne, esta também possui caules gordinhos (os famosos V) que armazenam água e nutrientes – na época da floração, é normal que essas estruturas fiquem com um aspecto enrugado, uma vez que a planta extrai dali o que precisa para florir. As flores nascem em pares, de botões que surgem juntos, cobertos por uma "capinha", e só se dividem quando um deles já abriu.
Orquídea se desenvolve em rochas
De crescimento horizontal (chamado "simpodial" pelos botânicos), a Coelogyne fimbriata produz brotos distantes uns dos outros, que logo enchem o vaso. Em seu habitat natural, desenvolve-se diretamente sobre rochas, onde há pouquíssimos nutrientes. Por isso, procure adubá-la apenas com Bokashi, seguindo instruções da embalagem, suspendendo tanto a adubação quanto as regas assim que notar o surgimento dos primeiros botões, no verão e no outono. Em plantas com muitos pseudobulbos, convém colocar araminhos para segurar o peso da planta, já que essa espécie gosta de "sair" do vaso. Para saber como prender o tutor ao vaso, assista a este vídeo preparado com exclusividade pela nossa jardineira Carol Costa.