Dia do Feirante

© Carol Costa/Minhas Plantas

"É trêêêêêêêês por dois, trêêêêêêêêês por dois!". "Moça bonita não paga, mas também não leva!". Quem passou por uma feira na vida, ainda que para comprar pastel, dificilmente saiu sem ouvir esses bordões ― e sem experimentar uma fruta suculenta.

As feiras livres existem desde o século XVII, aproximando vendedores animados e clientes pechinchadores. No Brasil, porém, elas só apareceram em 1914, mais especificamente em 25 de agosto, data em que se comemora o Dia do Feirante. A ideia surgiu dos próprios produtores, que, após venderem suas mercadorias para os donos de restaurantes e mercearias do Largo General Osório, em São Paulo, resolveram tentar comercializá-las diretamente para a população, a preços mais baixos.

Washington Luis, prefeito da capital paulista, oficializou e implantou, então, as feiras livres no país, que hoje seguem as determinações da lei nº 492/84. Quem faz questão de legumes fresquinhos e verduras com cheiro de colhidas na hora acaba trocando o ar-condicionado dos supermercados por garoa, ventania ou sol a pino, mas ganha desconto!